POESÓ

TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA





















terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Olhos de Chuva

TENHO OS OLHOS DE CHUVA ÀS VEZES
GAROA FRIA DA TÊNUE MELANCOLIA
A VIDRAÇA DA JANELA DO MEU QUARTO
SE FAZ ESPELHO DE TURVAS PAISAGENS
E PESSOAS APRESSADAS E OBLÍQUAS
TENHO OS OLHOS REBELDES ÀS VEZES
EM VESGAS IMPRESSÕES
COMO LER APRESSADAMENTE UMA LETRA DE DYLAN
E FICO PASMO NAS POÇAS NOS MARASMOS DA VIDA
SINTO UM ADEUS EM CADA PINGO DE CHUVA
EM CADA GOTICULA SUSPENSA PELA POÇA D'ÁGUA
EM CADA LÁGRIMA QUE ESCORRE NA BOCA DE LOBO DOS OLHOS



Carlos Gutierrez

Nenhum comentário:

Postar um comentário